quarta-feira, 25 de maio de 2011

É segunda e você tem que ir trabalhar

(Meus caros, sinceramente me desculpem pelo tempo que demorei para postar, esse mês esta acabando e é mês de fechamento. Mas segue algo para vocês. Obrigado)


Não consegui distinguir gosto, era totalmente diferente do que havia provado algum dia. Fechei os olhos e deixei som das águas do rio nos embalar. Era confortante a maneira como encaixava, Ele sabia que era bom e diferente, não sabia dizer o que realmente mudava, mas me encantava.

Peguei sua mão e continuamos andando, num ritmo lento, um ritmo que ela pudesse andar sem se sentir incomoda. O Silêncio, quando havia, não era constrangedor, era só silêncio. Não podia negar, aquilo o confortava a alma, aquilo acalentava qualquer sensação. E não havia definição.

Enfim chegamos ao nosso destino, uma música, que sinceramente não lembro a letra tocava. Ela dança ao andar, a envolvi pela cintura, e dancei ao ritmo que ela dança. Em determinado ponto, não conseguia mais manter aquilo, a virei para mim, e dançamos, mais uma vez como se fosse novidade.

O dia se passava lentamente, e eu agradecia por aquilo, era ótimo. Rimos, conversamos, a tempo de eu perceber o quanto era bom. O dia passou sem delongas, uma conversa ao longo da noite tornou-a mais agradável, afinal, era tão bom dividir experiências.

O Fim do dia chegará era hora de dormir, era estranho dizer, mais o beijo de boa noite, e o : “Vai dormir que tá tarde”, foi tão bem vindo quanto o beijo de bom dia: “é Segunda, e você vai trabalhar”.

domingo, 1 de maio de 2011

Vinho e Salmão

Eram 20:30 ele tirou o relógio, colocou o avental. Estava ansioso. Era estranho se sentir assim. Ele queria que tudo saísse muito bem, mas e esse frio no estomago? Era a sensação de ser posto a prova ou era medo de não ficar bom? Ele riu dele mesmo. Definitivamente ele era um tolo.

Ele havia decidido desde o momento que à convidara para aquele jantar: Salmão ao molho de alcaparras. Retirou a pele do salmão que comprara, sob a boa tabua de madeira, molhando constantemente a faca bem amolada para um melhor corte. Temperou com soco de limão especial que fizera e colocou na geladeira. Em uma hora o salmão estará bom para ser grelhado e ele poderia tirar o suco.

Pegou a alface, palmito, tomate cereja, azeitonas pretas. Ficaria bom! Mas o frio na barriga o incomodava. Guardou a salada, já preparada, em uma travessa de alumínio. Decidiu que era hora de um bom banho. Ligou o som, que sensação maravilhosa sentir a água cair na cabeça correr pelo seu corpo, ao som de uma música qualquer.

Ainda no chuveiro, fez a barba e brincou,como era comum, com o shampoo em seu cabelo. Secou-se e enrolou-se na toalha, adorava andar assim pela casa. Era hora do vinho. O vinho seria essencial, o senso comum, talvez a etiqueta lógica pedida um vinho branco, mas, ele nunca gostara do senso comum. Vinho tinto suave, bem suave. Sabia por opiniões de Gastrônomos que combinaria.
Ligou sua TV colocou em um seriado qualquer, bem como, decidiu que era um momento bem propício para se trocar. O dia era quente, colocou uma bermuda preta e uma camiseta branca lisa.

O telefone tocou, ela avisava que estava chegando. Ele foi até a cozinha e começou a preparar o molho. Colocou o peixe para grelhar com azeite e não com óleo, a tempo dela chegar e este não estar pronto, pois, estar quente e mácio era fundamental. Ela chegara. A convidou para entrar ela aceitou, disse para que ela aguarda-se alguns instante, mas, ficasse a vontade. Ele começou a organizar a mesa. Serviu a comida, o vinho e deixou que o tempero da salada fosse posto a gosto.

Ainda estava com um friozinho na barriga para saber o que ela achara mas ao ver o seu sorriso ao provar a comida, tivera a certeza, ela realmente gostara daquilo., daquele sabor. Ele deu um gole de vinho, e sorriu. Ela havia gostado. Não precisava se preocupar com mais nada a não ser desfrutar de uma boa conversa com Vinho e Salmão.