“Sentiu-se congelado; exatamente essa era a sensação. Era bom. A sensação da pele fervilhava porém. O novo, a descoberta, o pequeno mistério. Não acreditava, o novo fascinava.
O novo me parecia um velho conhecido, seus caminhos, seus limites. O corpo transboradava-lhe toda raça, toda a necessidade, enfim, toda emoção. Era evidente.
Ela demonstrava ser e conhecer as vontades dele. Ela era experiente. O conhecia, como se ele, se ele fosse simples; decifrável.
Tinham seus limites, seu senso comum, ele descia pelo seu corpo, seus lábios, e abraços, abriam caminho. Ela deixava, ela queria, alguém não poderia fingir tão bem.” Pensou.
Era um filme, ele não conseguia concentrar-se, ele tinha que trabalhar, mas era como se ela, negligentemente, houvesse tomado seus pensamentos.
Ele pensava em tudo. No seu sair do banho enrolada na toalha, no abraço subsequente, o beijo no pescoço. A respiração dele ofegou-se, o peito acelerou, mas ele disfarçara, era bom nisso. Pensar no que vivera fazia-o querer sonhar, mas ele, cuidados, precisava não pensar.
Ele havia ligado para uma estranha, que conhecera falando sobre sagitário, ela oferecera o telefone, ele aceitou. Marcaram de sair na noite seguinte. Um domingo. Não era natural o suficiente? E principalmente vê-la, linda, pura, santa. Por que aquilo era divino. Sair do banho ao som, de algum louco, tocando Sax as 7 da manhã. Aquilo era demais. Ele definiu como: “A manhã seguinte”.
Pacientemente, fechou os olhos, pegou sua lista: “to do” , e anexou, ligar para a tal Sagitariana. Colocou um site qualquer de musica, selecionou Garota de Ipanema, colocou seus fones. Aquilo certamente melhoraria seu rendimento, ainda que possivelmente o deixaria ofegante novamente. Era música do vizinho nos seus ouvidos.
Impressionante Thi, como nesse exato momento da minha vida, seus textos me fazem viajar... As vezes até penso em parar de ler-te... hahahahaha
ResponderExcluirToda vez que leio, traz a tona recordações que tenho me forçado a apagar... Mas será que apagar seria a coisa certa a se fazer???
=/
Agora fecho os olhos, e é como se eu pudesse de fato sentir, nosso cérebro é uma coisa louca!!!
Quando terminei de ler, fechei os olhos e me permiti pensar, me permiti lembrar, e tudo veio a tona... os pensamentos, as lembranças... o singelo toque em minhas mãos, o primeiro olhar no primeiro encontro, borboletas no estomago, minhas mãos suando e tremendo por estar ao lado dele, o primeiro abraço, o primeiro beijo... o sorriso, o olhar carinhoso, o cheiro de bebê em seu pescoço, o bem que ele me fez...
E confesso que, somente agora entendi o que quis me dizer outro dia, não importa que acabou, não importa o quanto tempo durou, o que importa foi ter vivido isso tudo... Sinto saudades, impossivel não sentir saudades... Mas agora, sem aflição, sem medo e incerteza... apenas lembranças de algo simplesmente inesquecível!!!
Obrigada por ser um amigo tão bom, seus textos me fazem viajar e pensar: ei, nem tudo está perdido!!! Ao ler, começo a ver meu copo metade cheio e não mais metade vazio como via até então!!!
Obrigada por me inspirar...
E se você parar de escrever, juro que vou até Campinas só pra te dar porrada!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Saudades de você!!!
Beijos...
Só tenho uma coisa a dizer mto obrigado pelo comentario e pela pare :
ResponderExcluir"E confesso que, somente agora entendi o que quis me dizer outro dia, não importa que acabou, não importa o quanto tempo durou, o que importa foi ter vivido isso tudo... Sinto saudades, impossivel não sentir saudades... Mas agora, sem aflição, sem medo e incerteza... apenas lembranças de algo simplesmente inesquecível!!! " fico feliz que minhas palavras façam sentidos.
obrigado por isso.