De repente sentiu que sua guarda, ou melhor seus muros estavam baixos, ou melhor derrubados e era exatamente esse o ponto da confusão. Inteligente, comunicativa, independente e linda, incrivelmente linda. Seu sorriso misturava-se a uma covinha ao lado direito que dá-lhe um charme absoluto. O tipo de chamar que deixaria qualquer homem encantado. E o faria se perder.
Encostou sua cabeça no travesseiro com o quarto escuro e começou a pensar, era inacreditável, havia pouco tempo que acontecera mas ele lembrava tudo incluse as sensação de inesperavelmente ela também sentir-se atraída, ele não entendia como, contudo, convidara para sair.
A temperatura do dia era amena com alguns sopros frios, mas, agradáveis. A quinta-feira era ideal. Ao busca-la ele colocou um musica qualquer não podia evitar ainda havia uma timidez, era pouca, mas ainda havia. Ele saiu do carro para recebe-la e pediu que entrasse. Ela aceitou o convite e partiram.
O barzinho tinha poucas pessoas, escolheram um lugar na área externa sentaram a conversa fluiu naturalmente, a presença dela era confortante. A cerveja veio macia e agradável, para os dois, e a conversa fluiu o tempo passou e ele estava impressionado e encantado, no entanto, ela era uma incognita. Em determinado momento da noite ela levantou-se e ele impulsivamente também, ela aproximou se um pouco e nesse instante ele calou qualquer sussuro que poderia vir a seguir. A temperatura voltaria a ser tão amena.
Ele voltou a si na cama e pensou sobre o beijo e sobre tudo que vivera até ali.. e conseguiu entender que não importaria o que ele havia passado. Para um ciclo começar, obrigatóriamente, um será fechado. Os medos podem de certa forma nos assustar, mas, como recitou certa vez Norman Vincent Peale que há três tipos de pessoas: “Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem”